Alex é meu porta-voz, meu filho virtual. Ele, a despeito de sua juventude vibrante, é ético e sensato como gostaríamos que todo jovem fosse. Como nós, ele tem problemas e conflitos, no entanto, para enfrentar seus dilemas é munido de um dispositivo que dispara um sinal de alerta. Sem medo de ser julgado, procura agir de acordo com sua consciência, visando o bem geral ou o menor dano possível. Alex comunica-se com uma linguagem simples e direta.E cheio de gírias! Foi criado em 2006, mas seu surgimento remonta ao ano de 1996.
Infelizmente, nem sempre seguimos seus passos, não usamos o que nos difere dos outros animais: a razão. Todavia, utilizamos outro de nossos atributos: a liberdade de fazer escolhas. E não raro, a empregamos de forma errada.
Como assim ? Você pode perguntar. Eu já respondo.
O bicho-homem costuma agredir sua própria natureza; fuma, bebe, come demais ou de menos, rouba, mata, mutila, reprime, desrespeita etc. etc. etc. E nada disso tem como objetivo a preservação de sua espécie. Ele, único ser com a faculdade de aperfeiçoar-se - diferente das outras espécies que repetem mecanicamente uma mesma programação - desenvolve magistralmente suas habilidades na busca da satisfação individual e imediatista, contribuindo dessa maneira para sua auto-destruição; sua falência física e psicológica, gerando o caos incontrolável que nos assombra hoje. Com ele, arrasta todas as outras espécies viventes.
Para juntar-me aos que buscam amenizar esses males, escolhi o Alex, que tenta desesperadamente colocar um pouco de ordem na casa. Desmistificando conceitos pré e pós estabelecidos, criando paralelos entre o atual e o antigo, divertindo, chamando à razão e principalmente torcendo para que, em algum momento de sua vida, você faça uso de seus ensinamentos.
Sinta-se a vontade em dizer: "vou fazer como Alex".
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